segunda-feira, 6 de julho de 2009

Entrevista (repostada) - Marcelo Oliveira

O De terra, campo e galpão posta mais uma entrevista feita através do blog De campo e alma. Confira:


Entrevista:Canário mostra toda a virtude do seu canto

Marcelo Oliveira, cantor nativista reconhecido pela sua voz única e incomparável e por suas canções repletas de amor e muito sentimento pelo campo, fala sobre a sua carreira e suas participações nos festivais do estado. Através deles, Marcelo se firmou como um dos principais intérpretes do nativismo com suas constantes premiações. Acredita que os músicos com que convive como Lisandro Amaral, Luciano Fagundes, Cristian Camargo e tantos outros, fazem parte de sua família em razão dos fortes laços de amizade criados pelos anos de convivência. Veja a seguir, a entrevista concedida pelo “Canário” ao De campo e alma:


Por João Cléber Caramez

1 – Como começou tua carreira no cenário nativista?
Marcelo
- Eu comecei minha carreira músical como a maioria de meus colegas, cantando em concursos de intérprete vocal e participando de rodeios. Foi em 1997 quando conheci pessoalmente Luiz Marenco, que foi meu maior incentivador e através dele, subi num palco de festival, amadrinhado por Fabiano Bacchieri.

2 – Tu já estas trabalhando no lançamento de um novo CD?
Marcelo - Ainda não. Tenho projetos em andamento, ainda divulgo e trabalho com o CD Rincão da Alma, que há pouco foi lançado. Acho que tem muito a ser tocado ainda.

3 – “Rincão da Alma” rendeu os resultados esperados?
Marcelo - Como eu vinha falando, é um CD que tem muito a ser tocado ainda, mas considero como um grande amadurecimento de minha carreira musical.

4 – Quais são as tuas principais referências na música?
Marcelo - Bueno, tenho muitas referências musicais. Vou citar artistas que apontaram sem sequer saberem o caminho que percorro. São eles: Luiz Marenco, Fabiano Bacchieri, Noel Guarany, Cenair Maica, Eron Vaz Mattos e Alfredo Zitarrosa posteriormente.

5 – Fale um pouco sobre a tua recente trajetória nos festivais?
Marcelo - Bueno. Considero que minha trajetória seja como uma estrada de aprendizado, pois, apesar de aparecer menos no cenário dos festivais ,de dois anos pra cá, sempre quando posso participar é uma nova experiência e um novo prazer. Ao longo de nove anos de carreira em festivais e fora deles, eu cresci muito como artista e principalmente como homem. Devo a minha vida e amadurecimento pessoal aos festivais.


6 – Como é o teu relacionamento com os teus grandes parceiros musicais?
Marcelo - Meu relacionamento é o melhor possível. Formamos uma família onde trocamos experiências e muita cumplicidade. Nos entendemos apenas com um simples olhar!É maravilhoso!!!

7 – Quais são as composições que tu consideras mais marcantes na tua carreira?
Marcelo
- Composições marcantes têm várias, porque em cada cidade em que a gente se apresenta, tem uma música que as pessoas pedem com mais fervor. Isso se dá, por estarmos sempre no meio dos festivais, que serve de laboratório pras composições serem apartadas e inseridas nos cds que a gente grava. (geralmente é assim). Mas cito duas músicas que não posso deixar de tocar: Campo e Luz e Campeiros, ambas do primeiro CD.

8 – Deixe um chasque para todos aqueles que admiram o teu trabalho.
Marcelo
- Quero dizer que o que faço é por amor a esta terra e às pessoas que lutam pela cultura da terra. Queria agradecer o carinho que as pessoas tem comigo e dizer que estarei sempre retribuindo através de música! Gracias João Caramez pelo carinho e oportunidade de resumir meu caminho e meu pensamento! Fiquem com Deus e se Deus quiser nos encontraremos ao vivo.

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