sexta-feira, 20 de junho de 2008

GRACIAS A LA VIDA !!!!!!!

A equipe da Rádio Comunitária de Santa Cruz do Sul , composta por Matias Moura , Iran Pas , Alex Corrêa Melissa Braga e Fagner , esteve presente na XIX Vigíla do Canto Gaúcho, na cidade de cacheoira do Sul nos dias 13 e 14 de Junho de 2008. Mais uma vez a cidade provou que é um pólo da cultura nativista ,pois quem passou pelo parque da FENARROZ no finde de semana pode comprovar a dimessão que o festival ganhou este ano trazendo shows de primeira qualidade músical como Mano Lima na sexta-feira além das 16 concorrentes na mesma noite , 12 músicas foram classificadas para a finalissima na noite de sábado que contou com o show de abertura de Luis Carlos Borges , e logo após encerrando esta edição com chave de ouro a cantora . considerada por muitos uma das vozes de mais expressão na música Latina, Mercedes Sosa abençou as pessoas na noite fria com seu canto . Grande momento da música nativa .

Matias Moura , Radialista com Mercedes Sosa

La Negra ainda canta como uma cigarra

Alex Corrêa


Entoar canções que lembram a história e a resistência de um povo. Esse sempre foi o legado da cantora argentina Mercedes Sosa. Nascida em San Miguel de Tucumán, La Negra esteve em Cachoeira do Sul no último sábado, 14 de junho, no encerramento da Vigília do Canto Gaúcho. Apesar do frio, mais de seis mil pessoas assistiram o que, provavelmente, será um dos últimos shows desta índia tucumana nestes pagos. Com 72 anos e a saúde frágil, Mercedes Sosa cantou sentada durante uma hora e meia até o final emocionante, quando ela interpretou Maria, Maria, de Milton Nascimento, e Dale alegría a mi corazón, de Fito Paez. A debilidade física desta septuagenária não prejudicou a imponência da sua voz. Durante sua apresentação, ela interpretou diversos compositores latino-americanos. Desde a chilena Violeta Parra, com Volver a los 17 e Gracias a la vida, até Vinícius de Moraes e Tom Jobim, com Insensatez; Gente humilde, de Chico Buarque, Vinícius e Garoto. Generosa, compartilhou o palco com o gaúcho Luiz Carlos Borges, acompanhado de Daniel Torres, na interpretação de Solo le pido a Diós. A cantora nativista Shanna Muller também dividiu o palco com Mercedes Sosa na música Ñangapiri, uma composição de Antonio Tarragó Ros. Ainda com Borges, interpretou El Cosechero, de Ramon Ayala, de seu CD acústico, com o qual ganhou o Grammy Latino

Sempre comprometida com canções populares desde seu primeiro disco “Canciones con fundamento”, Mercedes virou ícone da esquerda mundial. Militante ativa contra a ditadura militar argentina nos anos 70 e 80 - quando se celebrizou como "a voz" da canção de protesto latino-americana - e peronista nos últimos tempos, Mercedes apoiou o presidente argentino Néstor Kirchner em seu primeiro mandato e agora apóia sua esposa, Cristina Kirchner. Entre 1979 e 1982 ficou exilada na Europa. Durante o período de exílio, La Negra podia entrar e sair da Argentina, no entanto, foi impedida de usar sua arma mais poderosa: a voz.



ENTREVISTA COM MERCEDES SOSA

Sábado à tarde, antes do show, Mercedes Sosa concedeu uma entrevista coletiva. Numa das salas do segundo andar do Hamburgo Hotel, amparada por seu filho e protegida do frio por um aquecedor, La Negra falou, durante cerca de 40 minutos, de música e política. Lembrou com carinho as parcerias que fez com Kleiton e Kledir, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Beth Carvalho, Chico Buarque, Raimundo Fagner e, mais recentemente, com Maria Rita. “Eu adoro Chico Buarque. Ele é um homem muito culto e tem canções belíssimas. Fagner eu o considero como um irmão”, revela. Apesar de ter dedicado parte de sua vida a cantar canções engajadas, ela acredita que a música é só um acompanhamento na luta política. “Não devemos exigir que todos cantem melodias de protesto. Eu mesma já cantei ao lado de Shakira e Alejandro Sanz, que não têm nenhum comprometimento político”.Da política, Mercedes se mostrou preocupada com o conflito que envolveu a Colômbia, Venezuela e Equador. Ela defende uma América Latina forte e unida.

"Mas nossa democracia ainda é muito frágil”, alerta. Ela considera o continente americano muito machista. Apoiadora do governo de Cristina Kirchner, na Argentina, Mercedes disse que ser mulher e presidente é muito perigoso. Lamentou que Hillary Clinton não tenha vencido as prévias do Partido Democrata, nos Estados Unidos, e acha improvável que Barack Obama consiga governar “num país tão racista”, segundo ela.Sobre a Argentina, a cantora se disse entristecida com a crise de desabastecimento envolvendo os agricultores e o governo. “Estamos passando por um momento muito triste. Não querem compreender que o fruto da terra deve ser dividido. Por isso existe tanta miséria. A pobreza existe porque tem gente que tem muito dinheiro e terra. Ninguém dá um passo atrás. Parece uma conversa de surdos. Porque uns são donos da terra há séculos”, relata. Ela acredita na democracia e espera uma saída pacífica para a crise. Sobre o presidente Lula e o Brasil, ela disse que há uma melhor integração com os presidentes latino-americanos. “Lula tem muita integração com a Argentina e com o Chile. Ele é amigo de (Hugo) Chávez, (Rafael) Correa, (Tabaré) Vázquez”.Mercedes acredita que, quando os países se derem conta de que uns necessitam dos outros, não haverá mais conflitos. “Todos nos necessitamos. Uns têm água, outros soja, outros petróleo. Quando nos dermos conta disso, não haverá mais problemas”, acredita. Ela concluiu falando da sua alma pacificadora.

Mercedes Sosa: “Não gosto de armas, canto pela paz”





Mais informçaões sobre a cantora no site : http://www.mercedessosa.com.ar/

CONHEÇA MAIS SOBRE A CANTORA SOLEDAD PASTORUTTI

Soledad Pastorutti es oriunda de Arequito, pequeño pueblo de unos 7.000 habitantes ubicado al sur de la provincia de Santa Fe. Nació el 12 de octubre de 1980 -al igual que muchos arequitenses- en la vecina ciudad de Casilda.Desde niña, compartió la pasión de su padre por la música folclórica argentina. Ya en su preadolescencia, acompañada por músicos de su pueblo y alrededores, desembarca en distintos escenarios de peñas folclóricas del interior del país.
En el verano de1995, llega a la ciudad de Cosquín -donde se realiza uno de los más importantes festivales de música folclórica-. La repercusión que tuvo en las peñas que circundan al escenario mayor hizo que la gente pidiera un lugar para ella en el mismo. La noticia corrió y Arequito estuvo expectante ante la inminente presentación de Soledad, aunque, debido a una disposición municipal de esa ciudad -la cual no permitía que menores de edad sean expuestos en televisión pasada la medianoche- su presentación se frustró.
Su actuación del sábado 4 de noviembre de 1995 en la Fiesta Nacional de la Flor (realizada en la ciudad de Escobar, provincia de Buenos Aires) marca el inicio de su carrera como cantante profesional.
En 1996, un año después de la frustrada actuación en Cosquín y con apenas 15 años, Soledad vuelve a esa ciudad y esta vez sí se presenta junto a su hermana Natalia en el Festival de la Canción Cosquín. El éxito de esa actuación, en la cual Soledad se consagró como revelación del festival y recibe el premio “Cosquín de Oro” y que además, fue televisada en vivo para todo el país, marca un antes y un después de Soledad para la música popular argentina. La Argentina folclórica habló durante semanas del “Huracán de Arequito”, tal como fuera bautizada por los medios periodísticos.
Soledad firmó con la discográfica Sony Music, la cual edita su primer álbum oficial, “Poncho al Viento”. Este trabajo que la compañía consideró de venta regular y que no contó en un comienzo con una gran campaña de marketing, marcó un hito en la industria discográfica argentina, al provocar una explosión de ventas que supero la barrera de las 800 mil unidades en muy poco tiempo.
Para conehecer mais sobre esta grande cantora ACESSE : http://www.lasole.com/



TODAS AS INFORMAÇÕES SOBRE O FESTIVAL DE JESUS MARIA


Este é site do FESTIVCAL NACIONAL E INTERNACIONAL DA DOMA E FOLKLORE DE JESUS MARIA , CÓRDOBA ARGENTINA. Todas as informações sobre o festival , fotos , videos , entrevistas tu encontras aqui :