Primeira edição oferece múltiplas atividades para a cadeia produtiva da música
Uma oportunidade de encontro, troca de experiências e contatos capaz de estimular a organização e fomentar a área, que é grande geradora de emprego e renda. Esse é o objetivo da 1ª Feira da Música do Sul, que acontece de 19 a 22 de novembro, nos Pavilhões da Fenac(Av. Nações Unidas, 3825), em Novo Hamburgo. O horário é das 10h às 24h e a entrada é franca. “Cultura não é apenas entretenimento. Além de fazer bem à nossa alma, a cultura gera empregos e renda e, portanto, é estratégica para o desenvolvimento econômico sustentável”, defende o deputado Ronaldo Zülke, coordenador do Fórum de Economia da Cultura.
Estudos indicam que o setor da economia da cultura no mundo passará de U$ 1,3 trilhão de 2005 para U$ 1,8 trilhão em 2010. O Banco Mundial estima que a economia da cultura responda por 7% do PIB global (dado de 2003). O processo de mobilização para a feira envolveu centenas de pessoas no evento preparatório denominado Circuito Gaúcho de Música, que levou debates e shows a 19 cidades do interior do Estado. O Circuito foi realizado pela Assembleia Legislativa do RS, Sesc/RS e GB Produtora, com patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio da Converse. Em cada cidade, o circuito contou com a parceria das Prefeituras e Secretarias Municipais de Cultura entre outros agentes locais.
A programação será rica e diversificada. Na mostra de Produtos e Serviços, distribuída em cerca de 60 estandes, a cadeia produtiva da música estará representada por fabricantes de instrumentos musicais e equipamentos, mídia especializada, indústria fonográfica, projetos sociais, além de uma praça de alimentação que priorizará a Economia Popular e Solidária. A cadeia produtiva da música também será objeto de Painéis e Oficinas, com personalidades da música e agentes culturais com o objetivo de buscar a qualificação dos trabalhadores da cultura e a difusão de informações. O Sebrae/RS oferecerá painéis sobre suas atividades na área cultural e sobre crédito para pequenas empresas, além de uma oficina sobre o Empreendedor Individual.
A programação musical será diversificada e terá como âncora três espetáculos que pretendem traçar um panorama da música do Rio Grande do Sul produzida na segunda metade do século XX, por meio de seus principais movimentos: os festivais nativistas, o rock gaúcho e a música popular urbana. A ideia é valorizar os principais compositores, intérpretes e instrumentistas destes movimentos surgidos nos anos 60, 70, 80 e 90 em shows coletivos com artistas gaúchos. Também será organizado um acampamento, abrindo espaço para momentos inspirados nas tertúlias nativistas.
Os principais articuladores são o Fórum de Economia da Cultura, coordenado pelo deputado Ronaldo Zülke (PT/RS) na Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa do RS, e o Fórum Permanente de Música do RS, na pessoa do músico Moysés Lopes. A realização é da GB Produtora e são apoiadores do projeto a Fenac, sede do evento, o Sebrae/RS, a Agência Brasileira de Promoção das Exportações do governo federal (Apex Brasil), a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), a Brasil, Música e Artes (BM&A), a Unimed, a Converse e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A Feira tem financiamento da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, e patrocínio da Petrobrás e Eletrobrás.
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