É assim que André Teixeira se refere ao seu instrumento. "Deusa de cordas", composta ao lado do parceiro Otávio Severo, traduz um pouco do que sente pelas seis cordas estendidas sobre a madeira. Foi no Reponte que a composição fez André encher os braços de troféus. Destaque em outros festivais, como a Manoca (onde venceu este ano), a Vigília e a Sapecada. Outras premiações vieram, como neste ano que "Sonhar Risonho" venceu a Manoca e "Que pecado, parceiro" faturou a Nevada, interpretadas ao lado de Raineri Spohr. Essa união já tinha vencido a Sapecada do ano passado com "Um certo galpão de pedra". Aqui, ele conta um pouco sobre a sua carreira, o que vem pela frente e suas influências musicais. Confira a entrevista cedida ao De terra, campo e galpão:
Por João Cléber Caramez
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1 - Como foi o início da tua carreira na música nativista?
A princípio tive o grande incentivo dos meus pais. Toco violão desde os 11 anos de idade. Adiante conheci pessoas que foram e até hoje são figuras que me dão um grande apoio e incentivo. Dentre essas pessoas destaco Rogério Melo. Foi meu professor e cosidero meu mestre por ter me mostrado o que de fato seria o caminho certo a trilhar. Aos 13 anos comecei a participar de festivais amadores, de piá, etc... dos quais considero um grande laboratório para a descoberta de promissores artistas. Nesse tempo tive a sorte de poder receber os conselhos de amigos que já tinham experiência com a convivência no meio e assim fui produzindo a minha música, ao natural. Da mesma maneira as coisas foram acontecendo e espero que siga assim sempre.
A princípio tive o grande incentivo dos meus pais. Toco violão desde os 11 anos de idade. Adiante conheci pessoas que foram e até hoje são figuras que me dão um grande apoio e incentivo. Dentre essas pessoas destaco Rogério Melo. Foi meu professor e cosidero meu mestre por ter me mostrado o que de fato seria o caminho certo a trilhar. Aos 13 anos comecei a participar de festivais amadores, de piá, etc... dos quais considero um grande laboratório para a descoberta de promissores artistas. Nesse tempo tive a sorte de poder receber os conselhos de amigos que já tinham experiência com a convivência no meio e assim fui produzindo a minha música, ao natural. Da mesma maneira as coisas foram acontecendo e espero que siga assim sempre.
2 - Quais são as tuas principais referências para desenvolver a tua musicalidade?
Ao longo do tempo foram principalmente: Noel Guarany, Luiz Marenco, Jari Terres, Leonel Gomez, Mano Lima, Nelson Cardoso, Los Chalchaleros, Chango Fariaz Gomez, Jorge Cafrune, Juanjo Dominguez, Ernesto Montiel, Raul Barboza, Rudy y Nini Flores, Alfredo Zitarrosa, Vicente Amigo, Bebo y Cigala, Ruben Blades, Coqui Ortiz, Djavan, Zé Ramalho, Tom Jobim, Chico Buarque...
Ao longo do tempo foram principalmente: Noel Guarany, Luiz Marenco, Jari Terres, Leonel Gomez, Mano Lima, Nelson Cardoso, Los Chalchaleros, Chango Fariaz Gomez, Jorge Cafrune, Juanjo Dominguez, Ernesto Montiel, Raul Barboza, Rudy y Nini Flores, Alfredo Zitarrosa, Vicente Amigo, Bebo y Cigala, Ruben Blades, Coqui Ortiz, Djavan, Zé Ramalho, Tom Jobim, Chico Buarque...
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3 - Nos festivais, como tem sido as tuas participações? Quais foram os fatos mais marcantes?
Faço a minha música e tenho tido a oportunidade de apresentar ela em festivais. É sem dúvida um movimento muito importante e muita gente acaba conhecendo o nosso trabalho através desses palcos. Por esse motivo avalio minhas participações de maneira bem positiva. Os fatos que realmente marcam são aqueles que ficam na lembrança e que se sente saudade ao lembrar (que bom que são vários). Destaco o Paradouro do Minuano, onde eu e o Otávio Severo compusemos “Deusa de Cordas”; da mesma forma no Reponte da Canção de São Lourenço do Sul, em 2008 com a mesma música.
4 - Fale um pouco da tua relação com outros músicos. Como é a convivência com teus parceiros musicais?
É uma convivência fraterna. Tenho ao meu lado amigos aos quais dedico respeito e carinho. Acho importante não só nesse meio, mas em qualquer segmento, as pessoas buscarem conviver com sujeitos de bom caráter, gente “do bem”. É assim que busco conviver, sempre em paz e harmonia com meus bons amigos.
5 - Qual é a música ou momento que mais marcou a tua carreira?
O momento que mais marcou foi no dia 17 de Setembro de 2008, quando nasceu meu filho. Estávamos fazendo shows com Jari Terres na semana farroupilha. Nós na estrada... eu, Anomar Danúbio, Comasseto e Gilnei, voltando de Arroio Grande em direção a Porto Alegre... no meio do caminho recebi a notícia. O Davi Henrique resolveu “saltá” uns 10 dias antes do esperado. Graças a Deus tudo deu certo e foi muito lindo, momento maravilhoso.
6 - Como tu vê a participação dos jovens no nativismo? A experiência dos mais velhos pode ser aliada dessa juventude?
Vejo como a ordem natural dos fatos... As pessoas jovens aparecem e as que realmente merecem alcançam seu espaço. Da parte dessa nova geração, o que sempre deve haver é o respeito pelos “veteranos”. A eles devemos muito, pois com eles aprendemos e neles muito nos espelhamos e buscamos influência. Tanto que em função desse incentivo o movimento tem aumentado a cada dia.
Vejo como a ordem natural dos fatos... As pessoas jovens aparecem e as que realmente merecem alcançam seu espaço. Da parte dessa nova geração, o que sempre deve haver é o respeito pelos “veteranos”. A eles devemos muito, pois com eles aprendemos e neles muito nos espelhamos e buscamos influência. Tanto que em função desse incentivo o movimento tem aumentado a cada dia.
7 - Como é a tua relação com a mídia, principalmente a internet, para divulgação do teu trabalho? Os meios de comunicação fazem boa cobertura do meio nativista?
A internet é uma ferramenta fundamental para a divulgação e expansão da nossa música. Basicamente, através dela, de jornais e rádios busco divulgar meu trabalho. Esses meios fazem sim uma boa cobertura do meio nativista.
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8 - Quais são os teus projetos para a sequência da carreira? Como está o desenvolvimento do “Benquerenças”?
Pretendo continuar compondo, tocando e cantando sempre. Sigo trabalhando e amadurecendo para quem sabe num futuro próximo registrar meus temas num primeiro CD. O projeto “Benquerenças” está em estágio inicial de divulgação e contatos para apresentações. Foi idealizado e fundamentado em parceria com Juliano Gomes e com o intuito de cantarmos nossos trabalhos autorais juntos e acompanhados pelos amigos Ricardo Comasseto e Gilnei Oliveira.
Pretendo continuar compondo, tocando e cantando sempre. Sigo trabalhando e amadurecendo para quem sabe num futuro próximo registrar meus temas num primeiro CD. O projeto “Benquerenças” está em estágio inicial de divulgação e contatos para apresentações. Foi idealizado e fundamentado em parceria com Juliano Gomes e com o intuito de cantarmos nossos trabalhos autorais juntos e acompanhados pelos amigos Ricardo Comasseto e Gilnei Oliveira.
9 - Como é a tua relação com as pessoas que gostam da tua música? Teu trabalho tem sido reconhecido?
Eu fico muito grato pelas manifestações de pessoas que se agradam da minha música. Em suma, é uma das grandes razões que nos motivam... Transmitir para o público nossa mensagem através do dom que nos foi concedido. Quando as pessoas recebem nosso canto de coração aberto e o compreendem, é muito bom.
10 - Deixe um chasque a todos que admiram o teu trabalho e também os teus contatos.
Só me resta deixar meu agradecimento ao amigo João Caramez pela oportunidade de poder falar aqui um pouquinho da minha pequena trajetória. Acima de tudo agradecer do fundo do coração às pessoas que respeitam a nossa cultura a qual procuro defender com muito carinho, pois é do coração que faço minha música. Um carinhoso abraço!!
Comunidade André Teixeira no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=5056491
Perfil no myspace: www.myspace.com/andreteixeiramusico
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