Para Roberto Davis, os 28 anos de Freio de Ouro fez do cavalo crioulo um animal internacional
O Centro Municipal de Eventos, antiga estação férrea, é o palco da classificatória ao Freio de Ouro de Rio Grande, no Sul do país. A etapa reúne 26 fêmeas e 24 machos, que concorrem desde quarta, dia 19, a oito vagas na grande final de Esteio.
A movimentação é no local, que recebeu melhorias para receber o evento. Na quarta e quinta, o julgamento morfológico avaliou o padrão racial e o nível de enquadramento do animal aos padrões seletivos da raça. Na sexta foi a vez da etapa funcional, com as provas de figura, andadura, volta sobre patas e esbarrada, que avaliaram o desempenho dos animais em atividades derivadas das lidas do campo.
Após provas importantes na Argentina e no Uruguai e um Bocal de Ouro considerado por muitos como um dos melhores de todos os tempos, a expectativa é que o bom nível seja mantido na etapa de Rio Grande.
– É uma classificatória importante, o que corrobora o que tem sido o Freio de Ouro em 2010. O nível técnico é muito alto – avaliou o presidente da ABCCC, Roberto Davis.
Davis ressaltou o desenvolvimento morfológico do cavalo crioulo nos 28 anos de Freio de Ouro. Para ele, o Freio é um catalisador da melhora genética, funcional e morfológica da raça. Ao mesmo tempo, animais mais desenvolvidos melhoram a qualidade da própria competição.
– O Freio de Ouro é uma ferramenta que seleciona cada vez mais os melhores e faz do cavalo crioulo um animal muito belo e funcional. É por isso que o Crioulo está na Europa, nos Estados Unidos, em São Paulo, na vaquejada do Nordeste, enfim, no mundo inteiro – resume o presidente da ABCCC.
*Fonte: www.canalrural.com.br/freiodeouro
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